Acredito que seja a quarta vez[1] que eu tenho uma publicação com esse título. Bom, estou me formando em Biologia e "sem querer querendo" eu acabo publicando alguma coisa interessante relacionado ao assunto. A árvore da vida tem como ideia organizar toda a vida conhecida pela Ciência (sim, isso inclui os organismos extintos) de modo a visualizar, de forma mais simples, a relação de todos estes com o mais antigo ancestral comum universal[2], remontando mais de 3 bilhões de anos de história evolutiva. Uma árvore da vida se baseia nos conhecimentos da cladística para indicar a posição dos organismos e suas relações de parentesco. Acho que agora eu preciso abrir um pequeno parênteses. [parênteses mode on] A cladística (ou sistemática filogenética) é um sistema de classificação da vida usado pelos taxonomistas. Nela, os organismos são organizados em táxons seguindo uma ideia bem simples: todos os organismos dentro desse táxon devem ter as mesmas características (ou
Esse post faz parte de uma série de postagens sobre o assunto. Recomendo que leia a primeira postagem (pelo menos onde explico sobre o sistema imune), clicando aqui. * * * Vimos, na postagem anterior, que o sistema imune cria mecanismos de defesa muito importantes a curto e longo prazo. Os cientistas usam desse mecanismo para desenvolver vacinas e saber se uma pessoa já teve determinada doença. Isso acontece pois o corpo possui uma cicatriz sorológica, que nada mais é do que a memória de doenças passadas. Essa memória é útil para facilitar as defesas do corpo quando o mesmo patógeno nos ataca novamente. E é esse tipo de memória que os pesquisadores usam para os exames sorológicos. Sorologia Depois que você fica doente ou foi exposto a um antígeno, cópias de células de defesa que possuem moléculas que reconhecem esses antígenos ficam circulantes no sangue[1]. Os anticorpos irão se ligar ao antígeno sempre que ele se encontrarem. Isso é tão verdade que podemos fazer iss
Quando o assunto é Ciência, fique certo de uma coisa: as coisas sempre estão mudando. Isso é, de certa forma, natural já que o conhecimento sempre vai avançando e a medida que novas coisas vão sendo descobertas,as ideias antigas vão sendo deixadas de lado. Na Biologia, que meu professor de Física dizia não ser Ciência[1], acontece a mesma coisa. Não é difícil imaginar a grande diversidade de vida que existe. Pergunte ao seu avô ou qualquer pessoa que conheça bem alguma mata e pergunte quantas espécies de aves e de outros bichos ele conhece. Serão muitos. Mas garanto que ele não citará nem 1% das espécies que realmente existem no local onde mora. Os cientistas sabem do desafio quando se deparam com mais de dois milhões de espécies conhecidas e mais tantas outras a serem descobertas. Organizar isso tudo é um desafio e tanto. Atualmente, a Biologia trabalha com a Sistemática Filogenética (ou Cladística, para os íntimos). E, quando os caras foram organizar as espécies, viram que
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